quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Tampas de Aptamil!

{ Olá meninas! }

Achei tão legal que resolvi vir contar pra vocês!
Desde que comecei a dar fórmula para Nicolas e Melissa, guardei as latas. Sei lá pra quê né... coisa de mãe que pensa que sempre irá fazer algo com aquela tralha... e nem sempre faz! Hahahah
Pensei em fazer tablado, casinha, labirinto... afinal, 1 lata das grandes de Aptamil tem dado aqui em casa para 3 a 4 dias apenas, rs. Faz as contas benhê!!!
Bom... um "achado" que fiz foi, perceber, que a tampa do Aptamil (que eu acho o máximo, super prática) serve nas demais latas! Aqui em casa uso a tampa do Aptamil na lata de Milnutri, Mucilon, Ninho Fases e até no NAN Supreme, que é o que temos usado agora.
Além disso, acabei encapando uma lata destas para colocar meus sabão em pó! kkkkkk... Gente... as latas promocionais se perdem numa facilidade!

Então... fica a dica! Tampa de Aptamil nas demais latas, claro, para quem usa este leite!
Bjokas!



Tampas de Aptamil!

{ Olá meninas! }

Achei tão legal que resolvi vir contar pra vocês!
Desde que comecei a dar fórmula para Nicolas e Melissa, guardei as latas. Sei lá pra quê né... coisa de mãe que pensa que sempre irá fazer algo com aquela tralha... e nem sempre faz! Hahahah
Pensei em fazer tablado, casinha, labirinto... afinal, 1 lata das grandes de Aptamil tem dado aqui em casa para 3 a 4 dias apenas, rs. Faz as contas benhê!!!
Bom... um "achado" que fiz foi, perceber, que a tampa do Aptamil (que eu acho o máximo, super prática) serve nas demais latas! Aqui em casa uso a tampa do Aptamil na lata de Milnutri, Mucilon, Ninho Fases e até no NAN Supreme, que é o que temos usado agora.
Além disso, acabei encapando uma lata destas para colocar meus sabão em pó! kkkkkk... Gente... as latas promocionais se perdem numa facilidade!

Então... fica a dica! Tampa de Aptamil nas demais latas, claro, para quem usa este leite!
Bjokas!



O "Chilique"

{ Boa noite Mamazikas! }
Minha amiga Caroline, que assim como eu tem um "baby" de 2 anos e pouquinho e um casal de bebês gêmeos, achou este texto e compartilhou entre amigas mamães de gêmeos.
Achei o texto tão bom, com tanta informação e rico, que me senti na obrigação de compartilhar com vcs.
Vale a leitura!


Por Stheffany Nering

Vamos por partes.
O "chilique" acontece por quê?
Não dá pra vir com essa de "é a toa" ou "é sem motivo" porque a única chance de isso ser verdade é se seu filho for sociopata. É uma suspeita que alguma mãe tem, por acaso? Alguém acha que tá criando um pequeno psicopata em casa? Nem tem como fechar esse diagnóstico tão cedo, mas é o único tipo de caso em que a criança faria coisas assim premeditadamente sem motivo nenhum.
Em geral, a resposta sincera é "eu não sei" e a gente normalmente não sabe porque não estava prestando atenção nos vários sinais que a criança deu antes de explodir. Não porque a gente é ruim ou má mãe, mas porque é ocidental, brasileira, vive em 2014 e nossa cultura é de ignorar crianças pequenas e impor que elas existam de acordo com a nossa conveniência.
É como quando vem aqui uma mãe de bebê recém nascido, fala que o bebê chora muito, a gente diz pra pegar no colo, pra colocar o bebê no sling. Aí a mãe responde "mas eu fico com ele no colo o dia todo". Não, não fica! Não fica porque essa mãe não é uma aborígene do interior da Naníbia, não cresceu na Mongólia, não é índia da reserva do Xingú! Ela é ocidental, brasileira, vive neste século e não 1000 anos atrás. E as brasileiras não pegam o bebê por muito tempo no colo, pegam mais que as alemãs com certeza, mas não pegam muito tempo porque "tem coisa importante pra fazer". Fez sentido o exemplo?
Culturalmente a gente não presta atenção na criança. A gente cala o choro do recém nascido com chupeta e remédio. Ignora as tentativas de comunicação deles. Finge que não viu. Exige deles mais flexibilidade do que a gente mesmo é capaz. E passa por cima das necessidades deles "só dessa vez" que na verdade acaba sendo todo dia. Eles chamam e a gente diz "só um pouquinho" e esquece de ir. A gente senta pra brincar com eles, mas não tá ali de verdade. Porque tem milhões de coisas para fazer. E quando finalmente senta pra brincar se liga que nem tem tanta conexão com o filho assim, começa a mostrar como "tem que brincar" e ainda fica indignada quando a criança perde o interesse.
E aí, quando o negócio explode a gente não sabe da onde veio! E aí qual a explicação dada culturalmente? Que ele tá tentando te manipular, mandar em você, que não tem limites, que acha que pode fazer o que quiser.
Bem-vinda à contradição da maternidade ocidental!
Porque o "chilique" é o quê, na verdade? É uma desorganização neurológica temporária.
Vamos falar de cérebro!
Existem 3 partes de cérebro (ou pelo menos em termos de comportamento é assim que importa a divisão): o cérebro reptiliano, o sistema límbico e o neocortex.
Um bebê nasce com o reptiliano completamente desenvolvido. Ele é responsável pelos comportamentos involuntários que nos fazem sobreviver. É responsável por garantir que sobrevivamos. É ele que dispara o choro do recém nascido quando deixamos ele no berço, porque bebê ficar sozinho foi risco imediato à sobrevivência por muito tempo na história da humanidade. O instinto de sobrevivência atua aqui! Lutar ou correr, ou então paralisar numa situação difícil. Tudo regido por essa parte do cérebro. E aqui não há nenhum tipo de pensamento racional! Quando você, adulto, perde a cabeça é pra cá que você vem! E aqui não é possível analisar consequências, repensar escolhas, aqui não há raciocínio, só há ação. Um adendo, essa parte é quem vai reger o trabalho de parto, ato puramente fisiológico. Interessante, né?
O sistema límbico concentra emoções. Em geral se desenvolve quase totalmente até os 5 anos, com pico de desenvolvimento onde, onde, onde? No Terrible Two!!! E tem um outro pico na adolescência (qualquer semelhança, aliás, não é mera coincidência). Aqui vem uma enxurrada de emoções e sentimentos em reação ao que acontece, às experiências vividas. E, claro, da mesma forma como pra andar o bebê cai muitas vezes, aqui ele "erra a medida" muitas vezes. Ele tem muito pouca experiência de vida pra conseguir medir do jeito certo como reagir e muito pouco controle sobre essas emoções todas ainda, então a coisa sempre parece exagerada aos nossos olhos. Parece exagerada pra gente, cujo sistema límbico tá bem treinadinho já! As conexões aqui ainda estão sendo feitas e elas são reforçadas a partir das experiências diárias. Como isso acontece depende de como eles serão ensinados a lidar com essas emoções. Da mesma forma como pra aprender a andar é necessário prática. E, claro, uma criança com 1/2/3 anos de idade não tem quase nenhum controle sobre as próprias emoções, é uma enxurrada que toma ela de repente, o controle vem com o passar dos anos. E é por isso que crianças de 7 anos não fazem isso! Ou pelo menos, não do mesmo jeito que uma criança de 2 anos. Qual foi a última criança de 7 anos que você viu esperneando no chão do supermercado?
Neocortex, a maravilha que nos distingue plenamente de todas as outras espécies. O lugar onde ocorre o pensamento racional! Embora comece a se desenvolver no nascimento, a coisa aqui só anda mesmo depois dos 5 anos de idade e termina lá pelos 20. Ação e reação, capacidade de premeditação, linguagem, capacidade de se entender como alguém no mundo, de se colocar no lugar do outro, de calcular as consequências de um problema, capacidade de perceber porque algo aconteceu e mais um monte de outros raciocínios complexos e abstratos são produzidos através de ligações neurológicas no neocortex! Isso quer dizer que crianças pequenas não conseguem compreender a razão da maioria dos limites e mesmo quando conseguem, elas ainda não tem autocontrole desenvolvido pra seguir o limite. Isso depende basicamente de prática e tempo pro cérebro se desenvolver.
Sabe o que acontece no "chilique"? A irrigação de sangue é drasticamente reduzida do neocortex pro sistema límbico. Ele toma conta do organismo da pessoa, sem irrigação e oxigenação apropriada no neocortex, ele NÃO FUNCIONA direito (no caso de uma criança pequena ele já é subdesenvolvido). Com certeza todo mundo aqui já experimentou uma situação em que a gente "perde a cabeça", esse perder a cabeça é literalmente perder o acesso ao neocortex, fazendo com que você não consiga raciocinar. É isso que acontece quando a gente se irrita, fica impaciente, quando se desespera, quando sente raiva. Não consegue raciocinar direito, porque falta sangue no neocortex!
Técnicas como respirar fundo, contar até 10, dar uma volta antes de explodir são todas formas de trazer a oxigenação pro neocortex de novo. Baixar o cortisol e subir os níveis de ocitocina. Crianças pequenas, que mamam, automaticamente pedem pra mamar quando começam a sentir o sistema límbico desregulando, porque mamar joga muita ocitocina no organismo, não podendo mamar (e a maioria absoluta de crianças de 2 anos na nossa sociedade não mama mais) elas se jogam nos braços da mãe ou do cuidador de confiança (toque físico libera ocitocina também). Por isso a criança cai, sente dor, sente medo e corre pros pais. Isso se chama inteligência emocional e não dependência emocional.
Uma das técnicas mais rápidas de trazer o sangue de volta pro neocortex é literalmente massagear a testa!
Dependendo de como reagem ao desequilíbrio emocional da criança, ela vai estabelecendo ligações e reforçando padrões neurológicos que se tornam referencial de conduta. Isso tudo é feito nos primeiros anos de vida. E é aqui que as atitudes práticas entram e que a nossa cultura, especificamente, fez uma salada.
Se, quando o desequilíbrio acontece, a reação dos adultos cuidadores é de ensinar essa criança trazendo o sangue de volta pro neocortex, ela vai conseguindo raciocinar em cima dessas emoções, categoriza-las adequadamente e por fim controla-las. Isso tudo com prática e tempo (porque não dá pra apressar o desenvolvimento do cérebro). Oportunidades pra esse aprendizado é que não faltam na vida de crianças de menos de 5 anos.
Se, porém, a reação é desconforto com o estado emocional da criança, ou de repressão a esse estado (lembrando novamente) absolutamente normal do desenvolvimento infantil, se a reação dos cuidadores faz com que a criança se sinta ameaçada, aí temos um problema. Porque se a criança se sente ameaçada o sangue é reduzido do límbico pro cérebro reptiliano, onde ela em alerta e modo de sobrevivência.
E é isso que nós culturalmente fazemos. Ignoramos o motivo pelo qual a criança tá desregulada e reagimos como se ela tivesse pleno controle sobre o sistema límbico e pior agimos como se estivesse fingindo.
Na prática: a gente ignora ou bate, briga, grita com a criança porque ela está emocionalmente desregulada, numa demonstração patética de um "chilique" adulto. Como se isso pudesse fazer ela parar de sentir o que está sentindo, em nenhum momento ajudamos a criança a se acalmar, trazer a oxigenação de volta pro neocortex pra ajudar ela a raciocinar com o pouco cérebro desenvolvido que tem. Pelo contrário, nessa hora negamos peito, abraço, voz calma, tudo o que poderia ajudar.
Como nós mesmos fomos reprimidos assim, as emoções cruas das crianças nos incomodam e reagimos de acordo com o mesmo padrão reforçado na nossa infância.
Nossos métodos de resolver são violentos e levam a criança diretamente pro cérebro reptiliano. A questão é que nesse lugar do cérebro, além de não conseguir raciocinar, você é capaz de fazer coisas que normalmente não seria. Não só agir como nunca agiria se estivesse calmo, mas literalmente ganha habilidades que só aparecem aqui. Como por exemplo correr quilometros e quilometros fugindo de um cativeiro onde um assassino queria te matar, mesmo sendo uma pessoa sedentária. Ou se jogar em cima de um cão feroz atacando seu filho e conseguir matar o cão, além de resgatar o filho. Ou ser capaz de abafar todas as suas emoções e "obedecer" mesmo sem autocontrole desenvolvido pra isso ainda.
Deu pra entender o problema?
Nós normalmente negligenciamos as necessidades das crianças pequenas e exigimos delas uma flexibilidade fora do comum, tudo pela nossa conveniência. Aí a criança vai se descontrolando, nós ignoramos os sinais. Quando ela surta, não sabemos da onde vem aquilo, entramos num estado automático de repressão de sentimentos efetuando o padrão estabelecido no nosso cérebro quando pequenos. Fazemos isso interpretando a desregulagem emocional da criança como falsa e sem motivo. Aplicamos métodos violentos que jogam a criança no cérebro reptiliano dela e aí ela consegue "ficar quieta na igreja", "não bater no coleguinha", "parar de chorar e te seguir no mercado". E aí interpretamos isso como um reforço da crença de que a criança realmente estava fingindo e tentando nos manipular. E vira um círculo vicioso.
Só se muda a forma de reagir a essa fase normal das crianças com informação correta sobre desenvolvimento infantil. Com as informações erradas, a gente interpreta errado.
Com a prática, a criança vai conseguindo "se controlar e obedecer" cada vez mais rápido, da mesma forma que um bebê pequeno dorme cada vez mais rápido ao ser deixado pra chorar, o cérebro reptiliano faz de tudo pela sobrevivência. Consegue feitos realmente incríveis!
Deu pra entender porque é que funciona? Ignorar funciona! Gritar funciona! Bater na mãozinha funciona! Funciona a curtíssimo prazo e com a prática o resultado é cada vez mais imediato. O que segue reforçando a crença da criança manipuladora.
E temos várias consequências aí. A 1ª é no vínculo mãe-filho, ou cuidador-criança, que vai se enfraquecendo. A mãe acreditando cada vez menos na autenticidade do filho e o filho com cada vez mais medo da pessoa de quem ele depende e ama.
A 2ª é que vai sendo reforçado no cérebro um padrão de que quando determinadas emoções aparecem, corre-se pro cérebro reptiliano ao invés de ir pro neocortex. A regulagem e adequação de emoções fica falha. Claro que com o passar dos anos vamos ganhando mais experiência e a situações que disparam nosso sistema límbico de forma tão aguda diminuem, mas elas ainda acontecem na vida adulta. E todos nós conhecemos adultos "cabeça quente" que "não pensam antes de falar/agir". Não tem como pensar mesmo se seu cérebro sempre vai pro lugar errado. E aí a gente é capaz de cometer atrocidades mesmo. É a mãe que espanca o filho até a morte, é o marido que bate na esposa, é o cara que sai beber e gasta o dinheiro da família porque estava triste, é o juiz que usa de todos os seus poderes para acabar com uma fiscal que ousou aplicar a lei nele. É a multidão em histeria coletiva linchando alguém, é o estupro coletivo, é o tacar fogo no índio, o amarrar o negro no poste. Uma desregulagem emocional de alguém cujo padrão é sempre correr pro cérebro primitivo, é se sentir ameaçado por coisas aparentemente insignificantes e desencadear uma reação inimaginável em resposta.
A 3ª é que só funciona pra "educar" a criança a curto prazo, a médio e longo esse tipo de abordagem aumenta a quantidade de "mal comportamento" e de eventos críticos no sistema límbico e faz com que a criança minta e se esquive, pra evitar a punição, até porque ela não confia mais nesse adulto e até agora ninguém ensinou o que efetivamente deveria ser feito, isso ela tem que descobrir sozinha. O aumento de episódios costuma ser interpretado como falta de "pulso firme" e uma crença de que "imagina se eu não colocasse de castigo?" confirmando a natureza selvagem das crianças e reafirmando as posturas punitivas.
É preciso outro modelo pra ver outros tipos de resultados.
Entender essa desregulagem emocional como um evento normal da vida de uma criança pequena, não se sentir ameaçado pela crueza dos sentimentos dela e acolhe-la e ajuda-la a lidar com aqueles sentimentos todos é uma abordagem que dá muito mais trabalho. Mas, é muito mais efetiva!
Não vai evitar que aconteça, isso é impossível. Mas, vai fortalecer o vínculo cuidador-criança, vai ensinar e dar ferramentas pra lidar com essas emoções de forma apropriada, vai estabelecer um padrão de voltar pro neocortex ao invés de se refugiar no reptiliano (padrão que ela vai levar pra vida adulta) e é muito mais efetivo em termos de diminuir o número e o tempo dos surtos no sistema límbico.
Claro, pode parecer que você não está fazendo nada quando compara com o filho da vizinha que passa o tempo todo no supermercado sem dar um pio dentro do carrinho.
Mas, aí você tem que pensar em qual seu objetivo na vida do seu filho, né? Que tipo de abuso a criança sofreu pra aprender isso? É um preço que você está disposta a pagar? Só pra ter a aprovação de outras pessoas sobre você como mãe disciplinadora?
Importa mais o quê? A relação com seu filho ou a aprovação dos outros? Quem é que vai entregar um adulto responsável pro mundo depois? Quem é que vai saber não ser dominado pelos próprios sentimentos? Situações que nos tiram do eixo, que jogam nosso emocional numa montanha-russa sempre vão ocorrer, quem vai saber lidar com elas e colocar tudo de volta sob controle sem causar danos ao redor?
Então, volta lá: Faz o que na hora do "chilique"?
Depende do motivo, ué!
O fato é que nessa idade aí a gente presta menos atenção nas necessidades básicas deles. Então, fome, sono, sede, cansaço e dor são coisas que deixam a criança (e qualquer adulto, diga-se de passagem) predisposto a surtar. Prevenção aqui vale ouro!
E depois disso tem fatores emocionais: medo, ansiedade, etc. Que precisam ser tratadas especificamente.
Tem culturas em que essa desregulagem emocional é menos aguda nas crianças. Em parte porque os adultos se desenvolveram com o padrão correto, indo pro neocortex, então eles não se sentem ameaçados pelos sentimentos da crianças. Eles sabem que é normal e passageiro, vão ensinando com calma e pelo exemplo. O completo oposto da nossa sociedade, em que exigimos das crianças um padrão de perfeição e autocontrole emocional que nem nós mesmos conseguimos atingir. E em parte porque poucas sociedade exigem tanto dos seus participantes, poucas culturas negligenciam necessidades básicas como a cultura ocidental. Comemos mal, quase todo mundo costuma estar em algum nível de desidratação, dormimos pouco, convivemos quase sempre com a dor em algum lugar, vivemos ansiosos, com medo, correndo. Isso nos deixa sempre no limite. Como resposta nossas crianças realmente reagem mais frequentemente a esse descompasso. Dá pra tentar mudar alguma coisa, mas continuamos ocidentais...por mais que gostemos de nos chamar de índias!
Sei que falei, falei, falei e de prático não disse nada!
Não dei uma dica de como agir. Mas, não dá pra dar dicas se continuarmos nos guiando pelo padrão anterior. Não funciona!
Primeiro informação sobre desenvolvimento infantil, pra entendermos o que tá acontecendo e porquê, depois pensamos em como intervir.
Ps.: Aliás, depois de tudo isso já deu de chamar a crise emocional da criança de "xilique", né? Não é chilique, não é manha, não é drama, não é show, não é birra, não é escândalo, não é piti. É uma crise emocional no sistema límbico, um desiquilibrio neurológico passageiro, uma necessidade de ajuda pra lidar com alguma situação, é um curto circuito no cérebro. Não é voluntário! Não é premeditado! E não é fingido!
Eu sei que muitas de nós usamos essa palavra "na falta de outra", mas pensem comigo: se uma mãe vem aqui e diz que o bebê de 5 dias tá fazendo manha, a gente imediatamente rebate dizendo que "não é manha, que é comunicação, que o bebê está precisando de algo, normalmente peito". Por que é que com a criança de 2 anos a gente aceita a palavra "manha"? Porque no fundo a gente não acredita que a criança esteja com problema nenhum. E se a gente não acredita que há um problema, a gente não acredita que ela precisa de ajuda. Se a gente não acredita que ela precisa de ajuda, a gente não ajuda! E a gente deixa a criança sozinha tentando descobrir como faz pra sair daquele labirinto emocional e ainda pune por ela ter um problema.
Então, daqui pra frente, vamos combinar de não usar mais essas palavras tão pejorativas? Vamos usar "não está conseguindo lidar com seus sentimentos", ou "está desregulada", ou precisa de "ajuda pra se acalmar", ou "está com dificuldade", até "perdeu a cabeça" é melhor do que qualquer das palavras tradicionais. Qualquer coisa que traga à tona a situação real, que é isso não ser o normal, que a criança está precisando de ajuda, que isso vai passar.
As palavras importam.

O "Chilique"

{ Boa noite Mamazikas! }
Minha amiga Caroline, que assim como eu tem um "baby" de 2 anos e pouquinho e um casal de bebês gêmeos, achou este texto e compartilhou entre amigas mamães de gêmeos.
Achei o texto tão bom, com tanta informação e rico, que me senti na obrigação de compartilhar com vcs.
Vale a leitura!


Por Stheffany Nering

Vamos por partes.
O "chilique" acontece por quê?
Não dá pra vir com essa de "é a toa" ou "é sem motivo" porque a única chance de isso ser verdade é se seu filho for sociopata. É uma suspeita que alguma mãe tem, por acaso? Alguém acha que tá criando um pequeno psicopata em casa? Nem tem como fechar esse diagnóstico tão cedo, mas é o único tipo de caso em que a criança faria coisas assim premeditadamente sem motivo nenhum.
Em geral, a resposta sincera é "eu não sei" e a gente normalmente não sabe porque não estava prestando atenção nos vários sinais que a criança deu antes de explodir. Não porque a gente é ruim ou má mãe, mas porque é ocidental, brasileira, vive em 2014 e nossa cultura é de ignorar crianças pequenas e impor que elas existam de acordo com a nossa conveniência.
É como quando vem aqui uma mãe de bebê recém nascido, fala que o bebê chora muito, a gente diz pra pegar no colo, pra colocar o bebê no sling. Aí a mãe responde "mas eu fico com ele no colo o dia todo". Não, não fica! Não fica porque essa mãe não é uma aborígene do interior da Naníbia, não cresceu na Mongólia, não é índia da reserva do Xingú! Ela é ocidental, brasileira, vive neste século e não 1000 anos atrás. E as brasileiras não pegam o bebê por muito tempo no colo, pegam mais que as alemãs com certeza, mas não pegam muito tempo porque "tem coisa importante pra fazer". Fez sentido o exemplo?
Culturalmente a gente não presta atenção na criança. A gente cala o choro do recém nascido com chupeta e remédio. Ignora as tentativas de comunicação deles. Finge que não viu. Exige deles mais flexibilidade do que a gente mesmo é capaz. E passa por cima das necessidades deles "só dessa vez" que na verdade acaba sendo todo dia. Eles chamam e a gente diz "só um pouquinho" e esquece de ir. A gente senta pra brincar com eles, mas não tá ali de verdade. Porque tem milhões de coisas para fazer. E quando finalmente senta pra brincar se liga que nem tem tanta conexão com o filho assim, começa a mostrar como "tem que brincar" e ainda fica indignada quando a criança perde o interesse.
E aí, quando o negócio explode a gente não sabe da onde veio! E aí qual a explicação dada culturalmente? Que ele tá tentando te manipular, mandar em você, que não tem limites, que acha que pode fazer o que quiser.
Bem-vinda à contradição da maternidade ocidental!
Porque o "chilique" é o quê, na verdade? É uma desorganização neurológica temporária.
Vamos falar de cérebro!
Existem 3 partes de cérebro (ou pelo menos em termos de comportamento é assim que importa a divisão): o cérebro reptiliano, o sistema límbico e o neocortex.
Um bebê nasce com o reptiliano completamente desenvolvido. Ele é responsável pelos comportamentos involuntários que nos fazem sobreviver. É responsável por garantir que sobrevivamos. É ele que dispara o choro do recém nascido quando deixamos ele no berço, porque bebê ficar sozinho foi risco imediato à sobrevivência por muito tempo na história da humanidade. O instinto de sobrevivência atua aqui! Lutar ou correr, ou então paralisar numa situação difícil. Tudo regido por essa parte do cérebro. E aqui não há nenhum tipo de pensamento racional! Quando você, adulto, perde a cabeça é pra cá que você vem! E aqui não é possível analisar consequências, repensar escolhas, aqui não há raciocínio, só há ação. Um adendo, essa parte é quem vai reger o trabalho de parto, ato puramente fisiológico. Interessante, né?
O sistema límbico concentra emoções. Em geral se desenvolve quase totalmente até os 5 anos, com pico de desenvolvimento onde, onde, onde? No Terrible Two!!! E tem um outro pico na adolescência (qualquer semelhança, aliás, não é mera coincidência). Aqui vem uma enxurrada de emoções e sentimentos em reação ao que acontece, às experiências vividas. E, claro, da mesma forma como pra andar o bebê cai muitas vezes, aqui ele "erra a medida" muitas vezes. Ele tem muito pouca experiência de vida pra conseguir medir do jeito certo como reagir e muito pouco controle sobre essas emoções todas ainda, então a coisa sempre parece exagerada aos nossos olhos. Parece exagerada pra gente, cujo sistema límbico tá bem treinadinho já! As conexões aqui ainda estão sendo feitas e elas são reforçadas a partir das experiências diárias. Como isso acontece depende de como eles serão ensinados a lidar com essas emoções. Da mesma forma como pra aprender a andar é necessário prática. E, claro, uma criança com 1/2/3 anos de idade não tem quase nenhum controle sobre as próprias emoções, é uma enxurrada que toma ela de repente, o controle vem com o passar dos anos. E é por isso que crianças de 7 anos não fazem isso! Ou pelo menos, não do mesmo jeito que uma criança de 2 anos. Qual foi a última criança de 7 anos que você viu esperneando no chão do supermercado?
Neocortex, a maravilha que nos distingue plenamente de todas as outras espécies. O lugar onde ocorre o pensamento racional! Embora comece a se desenvolver no nascimento, a coisa aqui só anda mesmo depois dos 5 anos de idade e termina lá pelos 20. Ação e reação, capacidade de premeditação, linguagem, capacidade de se entender como alguém no mundo, de se colocar no lugar do outro, de calcular as consequências de um problema, capacidade de perceber porque algo aconteceu e mais um monte de outros raciocínios complexos e abstratos são produzidos através de ligações neurológicas no neocortex! Isso quer dizer que crianças pequenas não conseguem compreender a razão da maioria dos limites e mesmo quando conseguem, elas ainda não tem autocontrole desenvolvido pra seguir o limite. Isso depende basicamente de prática e tempo pro cérebro se desenvolver.
Sabe o que acontece no "chilique"? A irrigação de sangue é drasticamente reduzida do neocortex pro sistema límbico. Ele toma conta do organismo da pessoa, sem irrigação e oxigenação apropriada no neocortex, ele NÃO FUNCIONA direito (no caso de uma criança pequena ele já é subdesenvolvido). Com certeza todo mundo aqui já experimentou uma situação em que a gente "perde a cabeça", esse perder a cabeça é literalmente perder o acesso ao neocortex, fazendo com que você não consiga raciocinar. É isso que acontece quando a gente se irrita, fica impaciente, quando se desespera, quando sente raiva. Não consegue raciocinar direito, porque falta sangue no neocortex!
Técnicas como respirar fundo, contar até 10, dar uma volta antes de explodir são todas formas de trazer a oxigenação pro neocortex de novo. Baixar o cortisol e subir os níveis de ocitocina. Crianças pequenas, que mamam, automaticamente pedem pra mamar quando começam a sentir o sistema límbico desregulando, porque mamar joga muita ocitocina no organismo, não podendo mamar (e a maioria absoluta de crianças de 2 anos na nossa sociedade não mama mais) elas se jogam nos braços da mãe ou do cuidador de confiança (toque físico libera ocitocina também). Por isso a criança cai, sente dor, sente medo e corre pros pais. Isso se chama inteligência emocional e não dependência emocional.
Uma das técnicas mais rápidas de trazer o sangue de volta pro neocortex é literalmente massagear a testa!
Dependendo de como reagem ao desequilíbrio emocional da criança, ela vai estabelecendo ligações e reforçando padrões neurológicos que se tornam referencial de conduta. Isso tudo é feito nos primeiros anos de vida. E é aqui que as atitudes práticas entram e que a nossa cultura, especificamente, fez uma salada.
Se, quando o desequilíbrio acontece, a reação dos adultos cuidadores é de ensinar essa criança trazendo o sangue de volta pro neocortex, ela vai conseguindo raciocinar em cima dessas emoções, categoriza-las adequadamente e por fim controla-las. Isso tudo com prática e tempo (porque não dá pra apressar o desenvolvimento do cérebro). Oportunidades pra esse aprendizado é que não faltam na vida de crianças de menos de 5 anos.
Se, porém, a reação é desconforto com o estado emocional da criança, ou de repressão a esse estado (lembrando novamente) absolutamente normal do desenvolvimento infantil, se a reação dos cuidadores faz com que a criança se sinta ameaçada, aí temos um problema. Porque se a criança se sente ameaçada o sangue é reduzido do límbico pro cérebro reptiliano, onde ela em alerta e modo de sobrevivência.
E é isso que nós culturalmente fazemos. Ignoramos o motivo pelo qual a criança tá desregulada e reagimos como se ela tivesse pleno controle sobre o sistema límbico e pior agimos como se estivesse fingindo.
Na prática: a gente ignora ou bate, briga, grita com a criança porque ela está emocionalmente desregulada, numa demonstração patética de um "chilique" adulto. Como se isso pudesse fazer ela parar de sentir o que está sentindo, em nenhum momento ajudamos a criança a se acalmar, trazer a oxigenação de volta pro neocortex pra ajudar ela a raciocinar com o pouco cérebro desenvolvido que tem. Pelo contrário, nessa hora negamos peito, abraço, voz calma, tudo o que poderia ajudar.
Como nós mesmos fomos reprimidos assim, as emoções cruas das crianças nos incomodam e reagimos de acordo com o mesmo padrão reforçado na nossa infância.
Nossos métodos de resolver são violentos e levam a criança diretamente pro cérebro reptiliano. A questão é que nesse lugar do cérebro, além de não conseguir raciocinar, você é capaz de fazer coisas que normalmente não seria. Não só agir como nunca agiria se estivesse calmo, mas literalmente ganha habilidades que só aparecem aqui. Como por exemplo correr quilometros e quilometros fugindo de um cativeiro onde um assassino queria te matar, mesmo sendo uma pessoa sedentária. Ou se jogar em cima de um cão feroz atacando seu filho e conseguir matar o cão, além de resgatar o filho. Ou ser capaz de abafar todas as suas emoções e "obedecer" mesmo sem autocontrole desenvolvido pra isso ainda.
Deu pra entender o problema?
Nós normalmente negligenciamos as necessidades das crianças pequenas e exigimos delas uma flexibilidade fora do comum, tudo pela nossa conveniência. Aí a criança vai se descontrolando, nós ignoramos os sinais. Quando ela surta, não sabemos da onde vem aquilo, entramos num estado automático de repressão de sentimentos efetuando o padrão estabelecido no nosso cérebro quando pequenos. Fazemos isso interpretando a desregulagem emocional da criança como falsa e sem motivo. Aplicamos métodos violentos que jogam a criança no cérebro reptiliano dela e aí ela consegue "ficar quieta na igreja", "não bater no coleguinha", "parar de chorar e te seguir no mercado". E aí interpretamos isso como um reforço da crença de que a criança realmente estava fingindo e tentando nos manipular. E vira um círculo vicioso.
Só se muda a forma de reagir a essa fase normal das crianças com informação correta sobre desenvolvimento infantil. Com as informações erradas, a gente interpreta errado.
Com a prática, a criança vai conseguindo "se controlar e obedecer" cada vez mais rápido, da mesma forma que um bebê pequeno dorme cada vez mais rápido ao ser deixado pra chorar, o cérebro reptiliano faz de tudo pela sobrevivência. Consegue feitos realmente incríveis!
Deu pra entender porque é que funciona? Ignorar funciona! Gritar funciona! Bater na mãozinha funciona! Funciona a curtíssimo prazo e com a prática o resultado é cada vez mais imediato. O que segue reforçando a crença da criança manipuladora.
E temos várias consequências aí. A 1ª é no vínculo mãe-filho, ou cuidador-criança, que vai se enfraquecendo. A mãe acreditando cada vez menos na autenticidade do filho e o filho com cada vez mais medo da pessoa de quem ele depende e ama.
A 2ª é que vai sendo reforçado no cérebro um padrão de que quando determinadas emoções aparecem, corre-se pro cérebro reptiliano ao invés de ir pro neocortex. A regulagem e adequação de emoções fica falha. Claro que com o passar dos anos vamos ganhando mais experiência e a situações que disparam nosso sistema límbico de forma tão aguda diminuem, mas elas ainda acontecem na vida adulta. E todos nós conhecemos adultos "cabeça quente" que "não pensam antes de falar/agir". Não tem como pensar mesmo se seu cérebro sempre vai pro lugar errado. E aí a gente é capaz de cometer atrocidades mesmo. É a mãe que espanca o filho até a morte, é o marido que bate na esposa, é o cara que sai beber e gasta o dinheiro da família porque estava triste, é o juiz que usa de todos os seus poderes para acabar com uma fiscal que ousou aplicar a lei nele. É a multidão em histeria coletiva linchando alguém, é o estupro coletivo, é o tacar fogo no índio, o amarrar o negro no poste. Uma desregulagem emocional de alguém cujo padrão é sempre correr pro cérebro primitivo, é se sentir ameaçado por coisas aparentemente insignificantes e desencadear uma reação inimaginável em resposta.
A 3ª é que só funciona pra "educar" a criança a curto prazo, a médio e longo esse tipo de abordagem aumenta a quantidade de "mal comportamento" e de eventos críticos no sistema límbico e faz com que a criança minta e se esquive, pra evitar a punição, até porque ela não confia mais nesse adulto e até agora ninguém ensinou o que efetivamente deveria ser feito, isso ela tem que descobrir sozinha. O aumento de episódios costuma ser interpretado como falta de "pulso firme" e uma crença de que "imagina se eu não colocasse de castigo?" confirmando a natureza selvagem das crianças e reafirmando as posturas punitivas.
É preciso outro modelo pra ver outros tipos de resultados.
Entender essa desregulagem emocional como um evento normal da vida de uma criança pequena, não se sentir ameaçado pela crueza dos sentimentos dela e acolhe-la e ajuda-la a lidar com aqueles sentimentos todos é uma abordagem que dá muito mais trabalho. Mas, é muito mais efetiva!
Não vai evitar que aconteça, isso é impossível. Mas, vai fortalecer o vínculo cuidador-criança, vai ensinar e dar ferramentas pra lidar com essas emoções de forma apropriada, vai estabelecer um padrão de voltar pro neocortex ao invés de se refugiar no reptiliano (padrão que ela vai levar pra vida adulta) e é muito mais efetivo em termos de diminuir o número e o tempo dos surtos no sistema límbico.
Claro, pode parecer que você não está fazendo nada quando compara com o filho da vizinha que passa o tempo todo no supermercado sem dar um pio dentro do carrinho.
Mas, aí você tem que pensar em qual seu objetivo na vida do seu filho, né? Que tipo de abuso a criança sofreu pra aprender isso? É um preço que você está disposta a pagar? Só pra ter a aprovação de outras pessoas sobre você como mãe disciplinadora?
Importa mais o quê? A relação com seu filho ou a aprovação dos outros? Quem é que vai entregar um adulto responsável pro mundo depois? Quem é que vai saber não ser dominado pelos próprios sentimentos? Situações que nos tiram do eixo, que jogam nosso emocional numa montanha-russa sempre vão ocorrer, quem vai saber lidar com elas e colocar tudo de volta sob controle sem causar danos ao redor?
Então, volta lá: Faz o que na hora do "chilique"?
Depende do motivo, ué!
O fato é que nessa idade aí a gente presta menos atenção nas necessidades básicas deles. Então, fome, sono, sede, cansaço e dor são coisas que deixam a criança (e qualquer adulto, diga-se de passagem) predisposto a surtar. Prevenção aqui vale ouro!
E depois disso tem fatores emocionais: medo, ansiedade, etc. Que precisam ser tratadas especificamente.
Tem culturas em que essa desregulagem emocional é menos aguda nas crianças. Em parte porque os adultos se desenvolveram com o padrão correto, indo pro neocortex, então eles não se sentem ameaçados pelos sentimentos da crianças. Eles sabem que é normal e passageiro, vão ensinando com calma e pelo exemplo. O completo oposto da nossa sociedade, em que exigimos das crianças um padrão de perfeição e autocontrole emocional que nem nós mesmos conseguimos atingir. E em parte porque poucas sociedade exigem tanto dos seus participantes, poucas culturas negligenciam necessidades básicas como a cultura ocidental. Comemos mal, quase todo mundo costuma estar em algum nível de desidratação, dormimos pouco, convivemos quase sempre com a dor em algum lugar, vivemos ansiosos, com medo, correndo. Isso nos deixa sempre no limite. Como resposta nossas crianças realmente reagem mais frequentemente a esse descompasso. Dá pra tentar mudar alguma coisa, mas continuamos ocidentais...por mais que gostemos de nos chamar de índias!
Sei que falei, falei, falei e de prático não disse nada!
Não dei uma dica de como agir. Mas, não dá pra dar dicas se continuarmos nos guiando pelo padrão anterior. Não funciona!
Primeiro informação sobre desenvolvimento infantil, pra entendermos o que tá acontecendo e porquê, depois pensamos em como intervir.
Ps.: Aliás, depois de tudo isso já deu de chamar a crise emocional da criança de "xilique", né? Não é chilique, não é manha, não é drama, não é show, não é birra, não é escândalo, não é piti. É uma crise emocional no sistema límbico, um desiquilibrio neurológico passageiro, uma necessidade de ajuda pra lidar com alguma situação, é um curto circuito no cérebro. Não é voluntário! Não é premeditado! E não é fingido!
Eu sei que muitas de nós usamos essa palavra "na falta de outra", mas pensem comigo: se uma mãe vem aqui e diz que o bebê de 5 dias tá fazendo manha, a gente imediatamente rebate dizendo que "não é manha, que é comunicação, que o bebê está precisando de algo, normalmente peito". Por que é que com a criança de 2 anos a gente aceita a palavra "manha"? Porque no fundo a gente não acredita que a criança esteja com problema nenhum. E se a gente não acredita que há um problema, a gente não acredita que ela precisa de ajuda. Se a gente não acredita que ela precisa de ajuda, a gente não ajuda! E a gente deixa a criança sozinha tentando descobrir como faz pra sair daquele labirinto emocional e ainda pune por ela ter um problema.
Então, daqui pra frente, vamos combinar de não usar mais essas palavras tão pejorativas? Vamos usar "não está conseguindo lidar com seus sentimentos", ou "está desregulada", ou precisa de "ajuda pra se acalmar", ou "está com dificuldade", até "perdeu a cabeça" é melhor do que qualquer das palavras tradicionais. Qualquer coisa que traga à tona a situação real, que é isso não ser o normal, que a criança está precisando de ajuda, que isso vai passar.
As palavras importam.

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Risoto Supreme da Mamazika!

Bom... não é de hoje que digo que amo cozinhar para minha família... pro meu filho.
Tanto que tenho o Blog Papinhas do Greg e hoje é um prazer trabalhar ajudando mamazikas na alimentação saudável e nutritiva de seus tesouros.

Então... como "arteira" na cozinha, hoje inventei o Risoto Supreme pro Greg.
Greg ama risotos, pois uso na base de muitos o requeijão cremoso, e ele super aprova. É minha carta alfa nas fases de dentes saindo... ele não nega um papazinho que tenha requeijão como um dos ingredientes!

Vamos à receitinha!

Risoto Supreme da Mamazika!

Eu usei:

200g de peito de frango cortado em cubinhos (previamente temperados)
200g de carne de porco cortada em cubinhos (previamente temperados)
1 cebola média cortada em cubinhos pequenos
2 dentes de alho ralados
2 tomates cortados em cubos
1 xícara de acelga cortada em tiras
1 xícara de vagem cortada em rodelinhas finas
1 xícara de cogumelos frescos fatiados
1 colher de azeite
1 colher de chá de açúcar
1 copo grande de água com uma colher de sopa de amido de milho dissolvido nela
3 colheres de sopa bem cheias de requeijão cremoso
Sal, Pimenta, Curry e Cebolinha verde a gosto.
1 xícara de queijo cortado em cubos (usei o muçarela mas gosto mais com o provolone, rs)

Boralá!

Aqueça uma wok (ou frigideira grande ou o que tenha em casa para esta finalidade) com uma colher de azeite e doure a carne de porco e frango bem douradinha. Quando estiver bem dourado acrescente a cebola e vá mexendo... depois o alho... mexendo... e por último o tomate. Mexa bem... irá criar um caldinho no fundo. Adicione então a colher de açúcar e continue mexendo para incorporar bem. Então adicione a vagem... vá mexendo... a acelga... continue mexendo e então os cogumelos frescos. Esta receita é bem rápida e você não pode parar de mexer, pois senão pode grudar no fundo.
Adicione então o copo de água com o amido dissolvido e mexa, irá engrossar. Ajuste o sal e use os temperos a gosto (menos a cebolinha verde. Ela é só no final). Engrossando o caldinho, coloque o requeijão, dê uma boa mexida para que incorpore e desligue o fogo. Coloque a xícara de queijo em cubos e mexa. Prontinho! Coloque a cebolinha verde sobre o produto final e basta misturar o arroz já pronto a esta gostosura.
É super prático e rápido. É possível usar outros vegetais (adicionando ou substituindo) pois fica uma delícia. Esta é a base simples para os meus risotos.

Greg papou tudinho! Papai e Mamazika também! hihihi  »♥«


Risoto Supreme da Mamazika!

Bom... não é de hoje que digo que amo cozinhar para minha família... pro meu filho.
Tanto que tenho o Blog Papinhas do Greg e hoje é um prazer trabalhar ajudando mamazikas na alimentação saudável e nutritiva de seus tesouros.

Então... como "arteira" na cozinha, hoje inventei o Risoto Supreme pro Greg.
Greg ama risotos, pois uso na base de muitos o requeijão cremoso, e ele super aprova. É minha carta alfa nas fases de dentes saindo... ele não nega um papazinho que tenha requeijão como um dos ingredientes!

Vamos à receitinha!

Risoto Supreme da Mamazika!

Eu usei:

200g de peito de frango cortado em cubinhos (previamente temperados)
200g de carne de porco cortada em cubinhos (previamente temperados)
1 cebola média cortada em cubinhos pequenos
2 dentes de alho ralados
2 tomates cortados em cubos
1 xícara de acelga cortada em tiras
1 xícara de vagem cortada em rodelinhas finas
1 xícara de cogumelos frescos fatiados
1 colher de azeite
1 colher de chá de açúcar
1 copo grande de água com uma colher de sopa de amido de milho dissolvido nela
3 colheres de sopa bem cheias de requeijão cremoso
Sal, Pimenta, Curry e Cebolinha verde a gosto.
1 xícara de queijo cortado em cubos (usei o muçarela mas gosto mais com o provolone, rs)

Boralá!

Aqueça uma wok (ou frigideira grande ou o que tenha em casa para esta finalidade) com uma colher de azeite e doure a carne de porco e frango bem douradinha. Quando estiver bem dourado acrescente a cebola e vá mexendo... depois o alho... mexendo... e por último o tomate. Mexa bem... irá criar um caldinho no fundo. Adicione então a colher de açúcar e continue mexendo para incorporar bem. Então adicione a vagem... vá mexendo... a acelga... continue mexendo e então os cogumelos frescos. Esta receita é bem rápida e você não pode parar de mexer, pois senão pode grudar no fundo.
Adicione então o copo de água com o amido dissolvido e mexa, irá engrossar. Ajuste o sal e use os temperos a gosto (menos a cebolinha verde. Ela é só no final). Engrossando o caldinho, coloque o requeijão, dê uma boa mexida para que incorpore e desligue o fogo. Coloque a xícara de queijo em cubos e mexa. Prontinho! Coloque a cebolinha verde sobre o produto final e basta misturar o arroz já pronto a esta gostosura.
É super prático e rápido. É possível usar outros vegetais (adicionando ou substituindo) pois fica uma delícia. Esta é a base simples para os meus risotos.

Greg papou tudinho! Papai e Mamazika também! hihihi  »♥«


Primeiríssima!

Uoooollll!!!
Primeira postagem! Que alegria!!!
Depois de tanta coisa maravilhosa, te tantas novas experiências e tentativas de rotina, aqui estou euzinha, feliz da vida por conseguir organizar um pouquinho meu tempo e retomando coisas que amo, como escrever em meus blogs. Sim... blogs! Depois de abrir meu painel e constatar que tenho 5 páginas (fora o perfil pessoal e comercial no Facebook, mais os 8 grupos que administro,,, ufa!), resolvi dar um tempo e sintetizar tudo em um local só, falando do que mais amo: Minha família, meus filhos!!!
Então boralá!
Aqui será meu diário de bordo... e sei que um dia meus tesouros terão a oportunidade de ver meus escritos, saber o quanto a mamãe e papai os desejou e amou, e o quanto tornam meus dias corridos, loucos, mas muito, muito felizes!














Primeiríssima!

Uoooollll!!!
Primeira postagem! Que alegria!!!
Depois de tanta coisa maravilhosa, te tantas novas experiências e tentativas de rotina, aqui estou euzinha, feliz da vida por conseguir organizar um pouquinho meu tempo e retomando coisas que amo, como escrever em meus blogs. Sim... blogs! Depois de abrir meu painel e constatar que tenho 5 páginas (fora o perfil pessoal e comercial no Facebook, mais os 8 grupos que administro,,, ufa!), resolvi dar um tempo e sintetizar tudo em um local só, falando do que mais amo: Minha família, meus filhos!!!
Então boralá!
Aqui será meu diário de bordo... e sei que um dia meus tesouros terão a oportunidade de ver meus escritos, saber o quanto a mamãe e papai os desejou e amou, e o quanto tornam meus dias corridos, loucos, mas muito, muito felizes!














sábado, 27 de junho de 2015

Suflê de Brócolis e Frango a la Greg!

Olá Mamazikas!
Hoje fiz aqui em casa um suflê de brócolis e frango delicioso. Greg lambeu o prato no final! Hahahahah...

Eu amo suflê, mas confesso que só de pensar em fazer clara em neve desisto (não sei porque, sei que não é difícil e blábláblá, masssss...). Porém, esta receita é super prática e fica macia e deliciosa.

Boralá!

Você vai precisar:


·         1 maço de brócolis separando as arvorezinhas

·         1 caixinha de creme de leite
·         2 xícaras de leite
·         1/2 peito de frango
·         Cebola e alho
·         Sal, Pimenta-do-reino e Nós moscada
·         2 colheres de sopa de requeijão cremoso (opcional)
·         2 ovos
·         1 xícara de parmesão ralado
·         3 colheres de sopa de trigo
·         3 fatias de queijo muçarela

Mãos à obra!


Aqueça a panela de pressão com um fio de azeite. Doure nele o peito de frango (temperado como quiser) cortado em cubos. Acrescente cebola e alho a gosto e deixe dourar. O segredo da delícia da receita está nesta dourada!

Após dourar cubra com água, tampe e deixe cozinhar na pressão por 10 minutos.
Prontinho, escorra (eu guardo esta água para fazer arroz. Fica delicioso!), misture-os com as 2 colheres de requeijão cremoso (opcional, podes apenas misturá-lo. Coloco o requeijão pois o Greg ama!) e reserve.
Bata no liquidificador o ovo, o leite, o creme de leite, o trigo, o queijo ralado o sal e pimenta.
Num refratário untado com manteiga, coloque a mistura do brócolis com o frango e o requeijão e cubra com o molho da tigela.
Polvilhe com a nós moscada e coloque umas tirinhas do muçarela. Leve ao forno pré-aquecido em 180° para gratinar e prontinho!



terça-feira, 14 de abril de 2015

Contagem Regressiva! 2 dias!!!

Hoje a foto da contagem regressiva é com nosso primogênito, Greg!
Não tinha como ser diferente, rs.
Greg é um presente de Deus para nós tão grande quanto Melissa e Nicolas, e certamente nos incentivou e animou pelo passo do segundo (e um presentão do terceiro) filho.

Gregory foi planejado, desejado e muito, muito, muito amado.
Chegou e mudou a nossa vida, para milhões de vezes melhor.
Achávamos que éramos felizes... e descobrimos o que realmente é felicidade depois de sua chegada.
Greg é um príncipe, um filho muito amoroso. Os olhinhos azuis são pedacinhos do céu e o sorriso é como o sol que ilumina e alegra a vida.
Impossível explicar o tamanho do amor. Só de pensar e tentar traduzir em palavras dá nó na garganta e as lágrimas vem (ainda mais para uma gestante, kkkkkk).
Vendo o desenvolvimento do Greg, o crescimento, percebemos que nosso bebeziko estava se tornando um menininho lindo... e que, com tanto amor, poderíamos lhe dar um irmãozinho ou irmãzinha para crescer junto, brincar, ser parceiro(a) e por aí vai.

Presente maravilhoso recebemos... todos!
Greg não ganhou um irmãozinho ou ,uma irmãzinha... ganhou um de cada!
E nós, papai e mamãe, com o coração transbordante, estamos radiantes com tanta fofura, amor e ansiedade.
Presentão de Deus! Minha família... Meu marido e meus filhos!
Obrigada Jesus!

#2Dias! #Mel&Nick! #AmorMaior! #MãeDeTrês!


Ensaio Fotográfico 36 semanas!

Algumas fotinhos que fizemos como recordação da gestação!

#AmorMaior!

















Contagem Regressiva! 4 dias!!!


Contagem Regressiva! 3 dias!!!


Tic Tac Tic Tac


Tic Tac Tic Tac

E o tempo passou...

Tanta coisa aconteceu neste primeiro trimestre/quadrimestre do ano... e a barriga cresceu! Hahaha.

Mamãe com a ajuda das tias Ana e Eliza  começaram a organizar o Chá de fraldas...


Então o Greg quebrou a pernoca...


Ficou internado por 3 semanas no hospital.


E nem por isso deixou de fazer festa! Kkkkk


E as tias Lilian e Paola fizeram as lembrancinhas para o Chá de Fraldas...


E a mamãe e a vovó Nena começaram a lavação e organização das roupinhas...


E também a mamãe separou as roupinhas que iam na mala da maternidade...


Mamãe foi comprando as roupinhas...


Ganhando outras como estas da vovó Nena...


Estas também foi a vovó Nena quem deu! Tudo muito lindo...


Estamos bem ansiosos com achegada dos nossos presentinhos Nicolas e Melissa. Não vemos a hora de ver estes rostinhos e encher de beijokas!

terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Molho de Tomate Caseiro #SuperDili do Greg!

Olá Mamazikas!

Aqui em casa nosso cardápio é bem variado... falar em uma preferência não é fácil, mas certamente comidinhas italianas compõe este tema.
Mamazika aqui ama queijos! Amo. Amo. Amooooo!!! Hahah. Nada como um bom queijo!
Greg aparentemente também aprecia, apesar de estar muito limitado ainda nas possibilidades.

Bom... como todo bom prato italiano, além do queijo o que faz toda a diferença é aquele molho maravilhoso, encorpado, cheiroso... e no caso dos menores, vitaminado!

Greg ama um macarrãozinho a bolognesa (nossos pequenos clientes também, hahaha, pois é campeão de pedidos!), um escondidinho de batata, um purezinho... tudo com um bom molho!

Hoje vou compartilhar com vocês a minha receita especial de molho de tomate, que preparo sempre um pouco a mais e congelo, para uso posterior. Escolho um dia mais calmo, e faço aqueeeeele molho maravilhoso, depois vou usando quando necessário, pois eu faço este molho com tempo e muito amor. Nem sempre a gente tem aquele tempo folgado para fazer o molho, mas sempre temos que fazer aquela refeição maravilhosa não é mesmo?

Vamos lá!
Você vai precisar:

1 kg de tomates italianos bem maduros, porém firmes e vermelhos
1 cebola média
3 dentes de alho
1 cenoura pequena
1 beterraba pequena (é excelente pois além de dar uma turbinada tira a acidez!)
1 xíc de folhas de espinafre ou couve picadinhas
1/2 xíc. de alho poró picadinho
1 folha de orégano

Vale lembrar que eu uso todos produtos orgânicos!
Corte tudo de forma grosseira, não precisa ser pedacinhos pequenos pois iremos processar tudo depois.
Eu uso os tomates com pele e sementes, mas se a mamazika preferir retire-as.
Aqueça uma panela de pressão, fiozinho de azeite e doure a cebola, depois acrescente o alho e o alho poró. Acrescente os tomates e os demais ingredientes, com exceção do espinafre/couve, cubra com água (apenas o suficiente para cobrir) e tampe a panela. Deixe cozinhar na pressão por cerca de 20 minutos.
Retire a pressão, coloque o conteúdo no processador ou liquidificador, juntando o espinafre/couve e bata (eu processo bem, fica como que um creme ralo).
As mamazikas podem peneirar este líquido, mas eu uso com tudo aqui para casa.
Volte este líquido na panela e em fogo baixo, deixe reduzir! Isso vai uns 20 minutinhos...
Deixe na consistência que mais lhe agrada. Aqui deixo bem encorpado.

Oberve mamazika que eu em momento algum coloquei sal.
Por que? Porque eu cozinho a mais para congelar. Quando eu descongelo, se eu uso apenas o molho, acrescento o sal conforme o prato, e seu eu uso com uma carne, por exemplo, incorporo o molho a receita e tempero.

Uma boa dica é colocar na segunda fase da panela, na redução, um pedaço de batata junto. A batata vai dar uma cremosidade extra para as mamazikas que não tem tanto tempo ou paciência.


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Beijokas!



segunda-feira, 23 de fevereiro de 2015

Muffin de Omelete

Mamazikasssssss!!!
Dili... Dili... #SuperDiliiiiiii!!!
Eis uma receita super prática, gostosa e versátil, pois pode ser feita com ingredientes mais elaborados para adultos!

#Boralá pois é postar e esta mamazika gravidíssima de gêmeos vai sair rápido para fazer! Hihihi

Muffin de Omelete

Eu utilizo:
3 ovos grandes (rendem uns 12 muffins)
1/2 xícara (chá) de leite
2 colheres (sopa) de peito de peru defumado em cubos pequenos
1 colher (sopa) de cenoura em cubos pequenos
1 colher (sopa) de tomante em cubos pequenos
1 colher de sopa de espinafre cozido picadinho
3 colher(es) (sopa) de queijo polengui em cubos pequenos (pode ser usado requeijão, prato ou o de preferência familiar)
Eu uso um pouco de salsão picadinho
quanto baste de cheiro-verde picado(s)
pitadinha de sal

Coloco em algumas forminhas para meu marido e eu ainda umas rodelas de azeitonas e polvilho com queijo ralado.

Mãos à obra!
Aqueça o forno a 180ºC por 10 minutos.
Enquanto isso, Unte uma assadeira de muffin com azeite.
Bata os ovos e misture todos os ingredientes.
Distribua na forma, completando com o omelete até deixar 1 cm de altura de sobra, pois o omelete irá crescer.
Leve para assar por 20 a 30 minutos.
Quando conseguir retirar da forminha, sem grudar, é porque está pronto (Deixe douradinho que é certeza de estar bem assadinho dentro!).

Dicas:
Para acompanhar, toste junto no forno 2 fatias de pão sírio com azeite e orégano! Hummmm...
Varie o recheio do muffin conforme seu gosto (presunto, atum, batata cozida, bacon, calabresa, etc).
Vale usar o que tenha na geladeira! As vezes apenas com tomate, queijo e presunto já saem muffins deliciosos!!!!!!


Curta nossa Página no Face e conheça meu trabalho!

domingo, 22 de fevereiro de 2015

Caldo de carne da Mamazika!

Olá meninas!
Tenho recebido muitos e-mails bacanas de mamazikas um pouquinho perdidas na Introdução Alimentar.
Greg agora com 1a8m já está bem inserido na comida da casa (que sempre foi bem saudável), me levando a pesquisar e buscar cada dia umas novidades e invenções para os maiorzinhos (apesar de as Papinhas do Greg ter um cardápio vasto para os menores).
Agora, esperando Nicolas e Melissa (estou de 7m de gestação gemelar), após os 6m de amamentação exclusiva vamos iniciar tudo novamente! Uhuuuu!!!

Bom... a grande questão das mamazikas é geralmente sobre o caldo das papinhas.
Quando inicia-se a introdução alimentar, conforme orientações médicas (deveria ser, rs), dá-se primeiro um alimento por 2 ou 3 dias afim de observar qquer possibilidade de reação, depois insere-se outro alimento, por mais 2 ou 3 dias, e assim sucessivamente, até se ter condições de iniciar as combinações. Após as combinações, a ânsia é de introduzir a carne (ou apenas dar aquele gosto #SuperDili) nas papinhas. Então queremos iniciar com os caldos.
Desculpe, mas eu acredito que qualquer mamazika sensata não dá caldos industrializados (muito menos papinhas, sucos e tal) para seus bebês, devido a alta concentração de sódio e tudo o mais que não é nada benéfico à saúde e que encontramos em quantidade nestes ítens. Uma papinha industrializada num caso emergencial é uma coisa. Recorrer a estas possibilidades, pra mim, é inadmissível.

Então... a pedidos, segue a minha receita de caldo de carne.


Eu utilizo:

1/2 kg de músculo cortado em cubos
1 cebola grande cortado em pedaços
2 dentes de alhos amassados
1 tomate cortado em pedaços
1 cenoura cortada em rodelas grosseiras
2 xíc. de espinafre picados (uso folhas e talos)
1 salsão picado
1 alho poró picado
salsinha e alecrim a gosto (eu uso umas 2 colheres de sopa picadas)
Pitadinhas de sal marinho na carne (eu utilizo pro Greg, mas pode ser feito sem ok!)

Higienize e corte em pedaços tudo. Pode ser cortes grosseiros, pois no final eu processo.
Eu coloco um fio de azeite na panela de pressão e douro a carne. Acho que este é o principal segredo do gostinho maravilhoso do caldo, pois esta dourada cria aquela crostinha na panela que depois se dilui no caldo. Hummmmm...
Douro a carne e acrescento a cebola, alho, mexendo bem, deixando dourar, depois acrescento o alho poró e o salsão. Deixe dourar mamazika... sem pressa ok!
Estando bem douradinho (a esta altura sua casa estará num perfume só, hihihi) acrescente todos os demais ingredientes e cubra com água, passando uns 3 dedos de água acima dos legumes.
Feche a tampa e deixe cozinhar na pressão por uns 40 minutos.
Eu uso a panela elétrica de pressão... o caldo não reduz, não some, rs. Fica perfeito!

Na I.A você pode dispensar a carne, processar todo o resto e congelar em cubinhos de gelo, usando os cubinhos nos preparos de purezinhos, verduras, arroz, feijão e afins. Fica um gosto delicioso!

Passando a I.A. você pode processar a carne juntamente! Fica uma espécie de carninha prontinha para a papinha! Pode ser usada no preparo ou apenas misturada, como uma carne de panela.

Quero dizer que estes cubinhos são práticos, e deliciosos. Aqui eles compõe o tempero da família, pois eu os uso diariamente.
Você pode fazer sem a carne, o que fica um saboroso caldo de legumes. Pode também substituir a carne por frango, usar uma pitadinha de curry, que fica maravilhoso! Louro também acrescenta um sabor em tanto!

É isso!
Ahhhhhh... Para que os cubinhos possam ser usados num prazo de 40 a 60 dias, o segredo é processar tudo ainda quente e fazer o branqueamento! Choque térmico e freezer!!!

Bjus Mamazikas!
Parece complicado mas é bem simples e rende ok!
Curta nossa página no Face!

sábado, 10 de janeiro de 2015

Vamos combinar os temperinhos?

Pesquisando na net me deparei com várias informações de combinações de temperinhos...
Fundamentais para dar aquele "tchan" no menu, eu em casa tenho no quintal plantado cebolinha verde, salsa, alecrim, manjericão, alfavaca, coentro, hortelã e outras coisitas mas! Hahahaha...

No mais, procuro comprar fresquinho sempre.
Olha a dica:

Arroz - Cominho, alho, cebola, cebolinha, salsa, pimentas, sálvia.

Feijão - Manjericão, alho, mostarda seca, cebola, cebolinha, salsa, semente de papoula, pimentas, alecrim, sálvia, folhas de louro.

Sopas - Cebolinha, alho, manjerona, folhas de louro, colorou, orégano, páprica, salsa, pimentas, curry, estragão, tomilho.

Molhos - Manjericão, louro, cominho, alho, cebola, orégano, páprica, colorau, sementes de papoula, salsa, cebolinha, pimentas, pimentão, alecrim, sálvia, tomilho, manjerona, mostarda seca e semente de mostarda, cravo da índia.

Carne Bovina - Páprica, salsa, cebolinha, alho, cebola, pimentas, alecrim, tomilho, sálvia, estragão, vinho, vinagre, suco de limão, curry, cominho, manjericão, manjerona, mostrada seca, noz moscada, orégano, louro.

Aves - Louro, curry, gengibre, manjerona, vinagre, suco de limão, mostarda seca ou semente, páprica, salsa, cebolinha, alho, cebola, pimentas, alecrim, açafrão, sálvia, tomilho, estragão.

Peixe - Alecrim, açafrão, sálvia, gergelim, manjericão, louro, curry, cravo da índia, cominho, alho, manjerona, mostarda seca ou semente, noz moscada, orégano, páprica, salsa, cebolinha, pimentas, vinagre, suco de limão, estragão.

Carne de porco - Cravo da índia, alho, suco de limão, vinagre, mostarda seco ou semente, cebola, alecrim, sálvia, tomilho, maça desidratada.

Ovos - Manjericão, tomilho, curry, colorau, mostarda seca ou semente, cebola, pimentão, pápricas, salsa, pimentas.

Hortaliças cozidas - Sálvia, tomilho, estragão, louro, curry, cravo da índia, cominho, gengibre, alho, cebola, manjerona, mostarda seca e semente, noz moscada, orégano, páprica, salsa, cebolinha, pimentas, pimentão, colorau, alecrim.

Saladas - Manjericão, suco de limão, vinagre, alho, cebola, mostarda seca ou semente, páprica, salsa, cebolinha, pimentas, tomilho, estragão, pimentão.

Massas - Manjericão, alho, orégano, páprica.

Pães/Tortas - Cravo da índia, gengibre, noz moscada, orégano, semente de papoula, gergelim, extrato de amêndoas, extrato de baunilha, canela, aniz.

Agora é ir experimentando e ver o que mais agrada o paladar de todos, principalmente dos babys!
Olha que legal mamazikas! Achei na net e já faço este sal d ervas há um bom tempo. Aproveito para compartilhar!
Bjokas!